segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"The Curious Case of Benjamin Button"


O que é que acontece quando alguém nasce fisicamente velho e morre fisicamente novo? Parece muito contraditório, mas está relatado de forma brilhante no "The Curious Case of Benjamin Button".

De facto, um filme impressionante. Dos mais marcantes que já vi. Benjamin nasce com aparência e saúde de velho, é abandonado aos cuidados de uma daquelas mães, que nasceram para ser mães, e cresce. Descobre o mundo, as alegrias, as tristezas, apaixona-se, sofre, tudo isto enquanto o seu corpo fica cada vez mais novo... A sua vida cruza-se com a de Daisy. O grande amor da vida dele. Que ficará com ele até ao fim. Em síntese, uma belíssima história de amor, ainda mais bela por ser contada "ao contrário".

Recomendo vivamente a todos que vejam o filme. Não só pelos brilhantes desempenhos e guarda-roupas, como também pela impressionante caracterização e deslumbrante história, mas principalmente pela lição que daí se retira: a implacável acção do tempo, para a frente, ou para trás...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Crime?

Estará tipificado na lei portuguesa, como crime, dormir até as 6 da tarde? =P

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Paixão

O conceito é conhecido por todos. Sabemos que estamos apaixonados por alguém quando estamos sempre a pensar nesse alguém, quando o ou a desejamos muito, quando há necessidade quase física da sua presença, quando queremos tocar-lhe ou abraça-la. São as famosas borboletas no estômago a atacar em força!

Mas e depois da paixão? E como é que ela vem? Como é que vai? Como é que a distinguimos de um entusiasmo inicial? Quando é que ela evolui para amor?

Genericamente, uma relação começa, ou deverá começar, com uma paixão, evoluindo naturalmente, com a convivência, para o tal Amor. Mas e quando isso não acontece? A paixão valeu por si só? Podemos viver apaixonados eternamente? Podemos viver com uma pessoa sem a desejar ardentemente? Serão o amor, a ternura e o companheirismo as reais bases de sustentação de um relacionamento sério? E se temos isso tudo com alguém, mas começa a ferver-nos no sangue uma paixão por outro alguém? Devemos arriscar tudo?

Mas e quando, pelo contrário, deixamos de acreditar ser capaz de sentir paixão? Quando ninguém nos entusiasma suficientemente? E se as relações são encaradas numa perspectiva quase matemática, cheias de prós e contras?

A paixão é uma constante na nossa vida, vem e vai sem explicação aparente, e duvido que possamos viver sem ela. Porque, em ultima instância é ela que nos impulsiona a agir, é ela que nos dá vida, é ela que nos faz sorrir de forma mais espontânea e sincera. Por isso, a paixão fará sempre parte de nós, e geralmente é quando não a procuramos que mais rapidamente a encontramos

A intensa, forte, ardente, fugaz, Paixão!