segunda-feira, 8 de março de 2010

Traição?

E se um dia alguém, em quem sempre confiámos, nos trai? Não no sentido mais literal da traição, mas num sentido muito mais profundo. Em que pouco interessa a traição em si mas a profunda desilusão a ela associada? Se alguém nos magoa ao ponto de ficarmos completamente perdidos? É inesperado... Completamente surreal. Não parece a mesma pessoa... Em que é que se fica? O que é que se faz? Deita-se a perder tudo o que já se conhece da pessoa pelos factos novos? Factos esses descobertos. Factos esses que não são procurados e simplesmente nos caem no colo. Não pedimos por eles. Mas temos que lidar com eles.

E se tentarmos encaixar as coisas? Vê-las de um determinado prisma... Afinal tem que haver uma razão, por mais estranha que seja... Mas e quando se começa a duvidar que não haja já essa razão? Quando parece que todos os limites foram ultrapassados ao mesmo tempo e estamos a andar sobre "cacos", daquilo que não é, definitivamente, o que já foi e pode vir a deixar de ser o que quer que seja...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porque dia 23 de Outubro é um dia especial...

É o dia da mana. O dia que ela merece, por ter nascido, sofrido, aprendido, crescido e se ter tornado numa "míuda" tão especial.

Sim, foi naquele dia na varanda da casa do pappy que nos conhecemos. Foi nesse dia que começou a estalar a quimica. Aquela quimica que nos aproximou rapidamente e pronto, fez-se o chocapic!

Depois foram os dias de TPM, os episódios insólitos nos Mac's, o sushi, as pinturas, os "Sacanas", o "Destino", os cafés, as sopinhas, o bairro, a noite, as mudanças, os jantares, as tatoos, os sorrisos cumplices, as conversas, os desabafos e tudo o resto, impossível de inumerar! E isto tudo é, realmente, a melhor receita para uma grande amizade!

Sem dúvida que me orgulho muito de ter a mana-parte-camas-ao-pontapé-com-a-chanata como mana. E já não a prescindo dela por nada!

E a mana não esqueça, estarei sempre aqui para si!

Beijo enorme e muitos muitos parabéns para a mana, mais velha (=P), do mano!


P.S.:Obrigado a mummy (mumificada =P) por nos ter apresentado.

O caos

É engraçado sentir-se seguro. Sabe bem ter o mundo debaixo dos pés. Saber que ele está lá. Que o conseguimos tocar. Que não vai fugir. Mas e quando assim o não é?

O que fazer quando persistimos em não conseguir encontrar essa segurança? Quando tudo está constantemente de cabeça para baixo, quando tudo nos parece, surrealmente, ao contrário? Os amigos continuam a dizer que passará. É uma fase. Bem verdade é que tudo, mesmo tudo, passa, mas e quando teima em não passar? Quando sentimos que o caos parece ter tomado o lugar do "normal"?

Tristeza, frustração, raiva, medo, decepção, ódio, amor, paixão, dor... Tudo isto passa pelas nossas mentes e especialmente pelo nosso coração. Mas e depois? Longo ou curto, este período de "choque", vai passar. Depois há que aprender com os erros, porque os houve sempre, e avançar. Mas para isso é preciso sedimentar. Conseguir arrumar as gavetas, para que não se deixe nada pendurado. E isto sim é o mais difícil. Conseguir gerir no caos, conseguir racionalizar quando a emoção parece querer dominar. Mas tudo se consegue, porque tudo passa... Basta quere-lo realmente!

Quanto aos que nos rodeiam e magoam, convém não esquecer que muitos deles o fazem sem querer, ou como acto de defesa. É aí que o nosso poder de gestão deve ser mais forte. Compreender que nem sempre as coisas são como gostávamos que fossem, nem as pessoas são que esperávamos que fossem, e saber viver com isso.

Porque realmente, há coisas que não são feitas para dar certo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

As palavras e os actos...

Falar é algo simples. Especialmente se o que se diz é desprovido de conteúdo. Falar é apenas articular palavras, com mais ou menos sentido, para transmitir uma mensagem. Mais importante do que um discurso extremamente eloquente, é um discurso que vá além da intenção, um discurso que consiga ser materializado em acções...

Isto aplica-se a quase tudo. Na política, na economia, na amizade, no amor... Falar é sempre fácil demais. Porque as palavras saem facilmente da boca. Mas é extremamente triste quando se concluí que por trás delas não há mais nada. São simplesmente palavras. Nuas.

Por mais vezes que se repita uma coisa, de nada adianta, se as nossas acções não suportarem o que dizemos. De que vale dizer incessantemente gosto de ti e quero estar contigo, se pouco ou nada se faz para tornar isso real? Nestes casos, por menos que queiramos, as palavras começam a deixar de valer por si. Começam a parecer iguais a todas as outras e a perder a sua ligação com o significante. São apenas coisas. São apenas mais uma coisa...

E o que se faz quando se chega a esta fase? Deixar de acreditar naquilo que nos é dito leva-nos, indubitavelmente, a deixar de acreditar na pessoa que o diz? E pode manter-se uma relação com alguém sem acreditar no que nos é dito? Como é que distinguimos aquilo que é dito e tem suporte na realidade e aquilo que é afirmado, quase num tom hiperbólico, e nunca vai ser concretizado? É muito triste ouvir aquilo que tanto se quer ouvir e sentir que são só palavras. Daquelas... vazias.

Afinal, se querer é poder, porque é que tanta gente quer tanta coisa, mas tão pouca consegue torná-la real?

terça-feira, 31 de março de 2009

"Disaster Movie", faz juz ao nome =P

Bom, há imenso tempo que não "posto" (estes americanismos adaptados a português são tão giros =P) nada, mas hoje lembrei-me de partilhar com o mundo (pretensiosismo à parte) um filme que recomendo vivamente a todos, que não vejam! =P

Uma comédia é sempre uma boa ideia, para aliviar o stress e relaxar. Como a net ilimitada traz algumas vantagens óbivas (o disco cheio de filmes, por ex =P), decidi ver o "Disaster Movie". Big mistake... Dentro da mesma onda dos Scary Movie (1, 2, 3 e 4 lol), do Date Movie, do SuperHero Movie e afins terminados em "movie", é um filme que goza com outros filmes e personagens famosas, tentando criar e manter uma certa coerência, num enredo leve. Não que os outros sejam particularmente bons, mas este é particularmente mau!

Vamos lá à história então, um rapaz sonha que a Amy WineHouse pré-histórica (muito mal interpretada) lhe diz que o mundo vai acabar num determinado dia. De volta ao futuro, e nesse mesmo dia (do tal fim do mundo), acorda com a namorada ao lado (que incrivelmente também se chama Amy), que acaba a relação com ele nesse mesmo momento, porque lhe diz que o ama, enquanto ele lhe responde que "gosta dela". Como são coisas diferentes, ela sai porta fora e só se vêem na, incrivelmente parva, festa de 16 anos dele (que já tem 21, mas coitado, nunca teve uma festa de 16 anos...). Discutem novamente e separam-se. Entretanto começa o fim do mundo e tudo gira em volta do regresso do moço à amada, para a salvar (ela trabalha numa galeria de arte e caiu-lhe uma estatua egípcia em cima!)...

E pronto. É isto, engraçado? Não me parece. Pelo meio aparece uma juno, o kungfu panda, a carmen electra a fazer dela mesma, a miranda, a carrie, a samantha, a charlotte, aqueles esquilos enervantes de um filme de animação, uma princesa vinda do esgoto, o hancock, os high school musical, a Jessica Simpson, entre outros... De salientar a interpretação e desenvolvimento da personagem, de uma forma inteligente e muito próxima da personagem verdadeira!

Mas se têm dúvidas, vejam =P Depois não digam que não avisei! =P

Até a próxima!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"The Curious Case of Benjamin Button"


O que é que acontece quando alguém nasce fisicamente velho e morre fisicamente novo? Parece muito contraditório, mas está relatado de forma brilhante no "The Curious Case of Benjamin Button".

De facto, um filme impressionante. Dos mais marcantes que já vi. Benjamin nasce com aparência e saúde de velho, é abandonado aos cuidados de uma daquelas mães, que nasceram para ser mães, e cresce. Descobre o mundo, as alegrias, as tristezas, apaixona-se, sofre, tudo isto enquanto o seu corpo fica cada vez mais novo... A sua vida cruza-se com a de Daisy. O grande amor da vida dele. Que ficará com ele até ao fim. Em síntese, uma belíssima história de amor, ainda mais bela por ser contada "ao contrário".

Recomendo vivamente a todos que vejam o filme. Não só pelos brilhantes desempenhos e guarda-roupas, como também pela impressionante caracterização e deslumbrante história, mas principalmente pela lição que daí se retira: a implacável acção do tempo, para a frente, ou para trás...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Crime?

Estará tipificado na lei portuguesa, como crime, dormir até as 6 da tarde? =P